segunda-feira, 2 de abril de 2012

Racionalidade, aqui me tens de regresso.



Eu não queria transformar este espaço apenas em chororô e exposição pré-adolescente - fase que não superei. Tenho escrito textos sobre outras coisas, mas adio a postagem a fim de elaborá-los melhor. Já esses, escritos no impulso, sobre os quais mudarei de idéia logo no dia seguinte, não podem ser postergados, sob risco de caírem no esquecimento. Afinal, a razão de eles estarem aqui é simples: gosto de, tempos depois, reler e lembrar o que senti por alguns momentos.




E eu me joguei de novo, de cara. Por mais que doa e me faça por vezes infeliz, me faz quase sempre feliz. Me conforta saber que fiz as coisas do meu jeito. E, então, entrou em ação a minha natural e habitual defesa, que me salva de grandes quedas: após deixar o coração gritar, mandar e decidir tudo - enquanto bate em ritmo frenético quase parando na boca -, ao perceber o declínio, passo a racionalizar. E a razão me devolve o equilíbrio emocional. É meio sem graça, reconheço, mas deve ser insalubre passar muito tempo surtando.


É bom respirar em ritmo normal outra vez, ufa.